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O bairro Bélem e a vila Maria Zélia 

  • O bairro Belém fez parte da mancha fabril que tomou conta de boa parte de São Paulo no começo do século XX e incluía Bom Retiro, Brás, Mooca e Tatuapé, entre outras localidades.

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  • O bairro foi se convertendo para um perfil urbano, quando começou a ser ocupado por brasileiros e imigrantes vindos de lugares muito diferentes, cortado pelo trem, percorrido pelo bonde 24 (a conexão com o centro) e seus vagões especiais, mais baratos para os operários e sempre lotados no começo e no fim do expediente.

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  • As primeiras indústrias chegaram por volta de 1910. Eram principalmente vidrarias e tecelagens, e com isso, a população dobrou em pouco tempo.

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  • A vila operária Maria Zélia, ponto histórico mais representativo do Belém, foi inaugurada em 1917 - o ano da primeira grande greve geral, que aos poucos traria conquistas aos trabalhadores, como os descansos no fim de semana. "Os tecelões faziam fila para conseguir vaga no recém instalado estabelecimento fabril. A Vila Maria Zélia surgiu como uma autêntica cidade moderna, no bairro ainda meio atrasado", escreveu em suas memórias o autor Jacob Penteado, que viveu no bairro naquela época.

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  • O último bonde. Em 1924, ano da violenta Revolução pelo fim das oligarquias políticas e cujos conflitos deixaram 500 mortos, o Belenzinho sofreu bastante. Muitas bombas foram jogadas na região, por causa do grande número de fábricas do bairro. A cidade cresceu, as indústrias foram embora. Os velhos galpões fabris que chegaram a dominar a paisagem atualmente estão abandonados ou deram lugar a empreendimentos imobiliários. O bairro aos poucos foi se esvaziando. Seus enormes terrenos passaram a ser cobiçados para se explorar novas facetas da região.

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